Avaliação da aprendizagem segundo as diferentes abordagens de ensino-aprendizagem: uma releitura da análise de Mizukami (1986)
DOI:
https://doi.org/10.30905/rde.v9i1.920Palavras-chave:
Avaliação da aprendizagem, Abordagens de ensino, Avaliação e abordagens de ensinoResumo
Este artigo faz parte de um estudo maior, vinculado a uma pesquisa de mestrado desenvolvida em 2020, financiada pela CAPES e inserida na RIDEP - Rede Internacional de Pesquisas sobre o Desenvolvimento Profissional de Professores[1]. No estudo maior, o objetivo geral foi compreender as Representações Sociais dos alunos de um curso de Publicidade e Propaganda de uma IES mineira sobre as implicações dos instrumentos de avalição da aprendizagem utilizados pelos seus professores. Para o alcance desse objetivo foi realizado um estudo a partir da obra de Mizukami (1986) sobre as diferentes abordagens de ensino-aprendizagem e como elas se manifestam na prática avaliativa. É disso que trata o presente artigo, cujo objetivo é analisar como as diferentes abordagens de ensino-aprendizagem descritas por Mizukami (1986) se manifestam na prática avaliativa, destacando suas características, processos e representantes, e avaliar a relevância dessas abordagens na atualidade. A partir de um estudo bibliográfico e exploratório, discutiu-se as abordagens Tradicional, Comportamentalista, Humanista, Cognitivista e Sócio-cultural e suas características, bem como os seus principais representantes. Foi possível verificar que cada abordagem percebe o processo avaliativo de uma forma diferente - a tradicional tem a perspectiva de medir as informações que o estudante reproduz, a comportamentalista busca constatar o que foi aprendido, a humanista não trabalha com padrões e considera o indivíduo como o centro do seu processo de aprendizagem, a cognitivista considera a assimilação e as noções do conhecimento e, por fim, a sócio-cultural trabalha com um processo contínuo de avaliação mútua da prática educativa entre estudante e professor.
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Referências
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