Educación y ética en la era digital: una pregunta para la filosofía de la tecnología
DOI:
https://doi.org/10.30905/rde.v9i1.1106Palabras clave:
Ética;, Educación digital;, Minorías;, Redes sociales;, Filosofía de la tecnología.Resumen
Este texto consolida los resultados de un estudio cuyo principal objetivo es estudiar las formas de violencia contra las minorías en el contexto de las redes sociales. Para ello, demuestra cómo se produce este fenómeno, categorizando la violencia contra las minorías más afectadas por este comportamiento, partiendo del supuesto de que dicho comportamiento refleja dimensiones éticas de nuestra realidad social. Las minorías objeto de comportamiento agresivo en redes sociales son, en su mayoría, personas que se identifican como LGBTQIAPN+, mujeres, personas negras, personas con discapacidad (PcD) y personas indígenas. La violencia implica la difusión de fotos o vídeos íntimos, comentarios racistas, misóginos o LGBTfóbicos, la creación de hashtags para promover discursos ofensivos, el bloqueo de perfiles, páginas o publicaciones en redes sociales, la "violación virtual" y la producción de noticias falsas destinadas a manchar la reputación de los usuarios de redes sociales, incluso fomentando la cultura del linchamiento y la cancelación virtual por su pertenencia a la categoría de minoría social. La metodología utilizada aquí es el análisis documental basado en Figueiredo (2007) y el análisis de contenido de Lawrence Bardin (1977). El marco teórico adoptado se basa en la filosofía de la tecnología, según Andrew Feenberg y Alberto Cupani, y en la ética, según la obra de Zygmunt Balman, autor que considera las redes sociales "una trampa", además del marco regulatorio que garantiza los derechos civiles de estas minorías. Los resultados proporcionan un marco sinóptico que describe el problema, presentándolo como un asunto contemporáneo que exige intervenciones en materia de políticas legislativas, legales y educativas
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