Dois movimentos, duas formas de desfazimento: a escola sem partido, as ocupações secundaristas e o debate sobre o lugar da educação na atualidade
DOI:
https://doi.org/10.30905/rde.v5i1.354Palabras clave:
sociedade de controle, escola sem partido, ocupações secundaristas.Resumen
Este artigo tem o objetivo de discutir as transformações em torno da escola e de seus mecanismos e relações de poder a partir da emergência de dois movimentos políticos: um por um viés enrijecedor e de características autoritárias representado pela “Escola sem Partido” e outro por uma via da resistência criadora e da produção de singularidade representado pelas recentes ocupações secundaristas. Trata-se de uma abordagem teórica e qualitativa onde através do conceito de Deleuze de sociedade de controle buscamos levantar indícios sobre transformações no modelo de escola da modernidade ancorada até então em práticas de poder referentes ao que Foucault conceituou como sociedade disciplinar. Procuramos argumentar como esses movimentos políticos (“Escola sem partido”, ocupações secundaristas) são efeitos dessas transformações nas tecnologias de poder na sociedade e na escola no sentido de contribuir para o debate sobre os desafios e os rumos futuros da educação.
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