Diálogos construídos com professoras alfabetizadoras: quem ensina e quem aprende com o ensino remoto?
DOI:
https://doi.org/10.30905/rde.v6i1.542Palavras-chave:
Formação Docente, Professor Alfabetizador, Ensino RemotoResumo
Diante das recomendações de isolamento e distanciamento social, a instauração do ensino remoto emergencial foi a estratégia utilizada pelas instituições de ensino para minimizar as lacunas deixadas na educação das crianças nos anos de 2020 e 2021, no Brasil. Assim, com a proposição de ações pedagógicas a serem realizadas em casa, distantes da escola, as redes públicas de ensino estão enfrentando o desafio de garantir a aprendizagem dos estudantes em tempos de isolamento social e fechamento das escolas, decorrentes do contexto pandêmico provocado pelo Coronavírus (COVID-19). Frente a esta situação inusitada da educação, pode-se questionar: quem ensina e quem aprende neste contexto de ensino remoto? A partir desta provocação, este texto pretende debater sobre as condições da docência no formato remoto e os espaços diferenciados para a elaboração e efetivação dos processos de ensinar e de aprender, buscando refletir sobre as percepções das práticas educativas em ambientes remotos e os impactos na formação inicial docente. Para isso, apresenta-se um relato de experiência a partir das ações formativas desenvolvidas nos componentes curriculares Práticas de Alfabetização e Letramento e Estágio em Alfabetização e Letramento, lecionados para estudantes do curso de Pedagogia, trazendo situações de diálogos com professoras alfabetizadoras sobre os processos de ensinar e de aprender em circunstâncias remotas.
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