Método clínico y investigación-intervención: dispositivos metodológicos en psicoanálisis y educación
DOI:
https://doi.org/10.30905/rde.v9i1.1104Palabras clave:
método clínico, investigación-intervención, dispositivos metodológicos, psicoanálisis, educaciónResumen
Este texto discute los fundamentos y usos de la investigación-intervención orientada por el Psicoanálisis en el campo de la Educación, a partir del método clínico y sus dispositivos metodológicos, como la conversación y las entrevistas clínicas individuales. Desarrollado desde la teoría y la ética psicoanalítica, y con base en el paradigma indiciario (Ginzburg, 1989), argumentamos que la investigación no se ejerce sobre sujetos, sino con sujetos, en un campo transferencial en el que la escucha asume estatuto ético y político. En el transcurso del trabajo presentamos tres ejemplos de investigaciones realizadas con niños, jóvenes y adultos, explicitando como tales dispositivos posibilitan la emergencia del discurso singular y la producción de saber en acto. Entendemos que la investigación-intervención, al implicar a la persona investigadora como a los/las participantes de la investigación en un proceso intersubjetivo, constituye un modo de investigación y producción de conocimiento en el entrelazamiento entre Psicoanálisis y Educación.
Descargas
Citas
ARAÚJO, Arthur Medrado Soares. Olhares (im)possiveis: desenvolvimento e aplicação de metodologia para a escuta do indizível com crianças da periferia de Ouro Preto. 2018. 144 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. Mariana, 2018.
AYOUCH, Thamy. Psicanálise e hibridez: gênero, colonialidade e subjetivações. 1. ed. Curitiba: Calligraphie, 2019.
BARROS, Arísia. O Racismo é um Camaleão Poliglota – Crônicas de Palmares. Brasília: Editora Ética, 2011.
BRASIL. Lei n. 10.639, de 2003. Inclui a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial da rede de ensino. Diário Oficial da União, Brasília, 2003.
CAMILLOTO, Ludmilla Santos de Barros. Branquitude e negritude em cena: efeitos na constituição da subjetividade de crianças a partir da identificação com personagens de cinema. 2024. 312 f. Tese (Doutorado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2024.
CASTRO, Lucia Rabello de. Conhecer, transformar(-se) e aprender. Pesquisando com crianças e jovens. In: CASTRO, Lucia Rabello de; BESSET, Vera Lopes (org.). Pesquisa- intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
CASTRO, Lucia Rabello de; BESSET, Vera Lopes. Pesquisa-intervenção na infância e juventude: construindo caminhos. In: CASTRO, Lucia Rabello de; BESSET, Vera Lopes (org.). Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
DINIZ, Margareth. O método clínico na investigação da relação com o saber para quem ensina: a tensão entre conhecer e saber. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG, Belo Horizonte, 2005.
DINIZ, Margareth. O método clínico e sua utilização na pesquisa. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, n. 120, p. 9-21, maio 2011a.
DINIZ, Margareth et al. A conversação e a intervenção sobre o mal-estar docente e o abuso sexual infantil. In: LEPSI IP/FE-USP. O declínio dos saberes e o mercado do gozo. Ano 8. São Paulo: FE-USP, 2011b.
DINIZ, Margareth. Traços, lacunas e retalhos na formação docente para a diversidade. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, n. 131, abr. 2012. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/11853. Acesso em: 15 ago. 2025.
DINIZ, Margareth. (O)a pesquisador(a), o método clínico e sua utilização na pesquisa. In:
FERREIRA, Tânia; VORCARO, Angela (Orgs.). Pesquisa e Psicanálise: do campo à escrita. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.
DINIZ, Margareth; PEREIRA, Marcelo Ricardo. A presença da Psicanálise n
a universidade: pesquisa e dispositivos para a formação docente. Rev. FAEEBA – Ed. e Contemp., Salvador, v. 29, n. 60, p. 84-101, out./dez. 2020.
FERRAZ, Cláudia Itaborahy. A mulher professora e seus tropeços diante da diferença. 2013. 133 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2013.
FERREIRA, Tânia. Pesquisa em psicanálise: a conversação e a entrevista clínica como oferta de palavra - a aposta na invenção subjetiva. In: FERREIRA, Tânia; VORCARO, Angela (Orgs.). Pesquisa e psicanálise: do campo à escrita. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. Tradução Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre a experiência. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
LOPES, Lucas Eduardo Souza Assunção. Pode um corpo transviado lecionar?. 2023. 174 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP, Mariana, 2023.
MILLER, Jacques-Alain et alli. La pareja e el amor: conversaciones clinicas com Jacques Alain-Miller em Barcelona. 1ª ed. Buenos Aires: Paidós, 2005. p.15-20
MIRANDA, Margarete Parreira, VASCONCELOS, Renata Nunes e SANTIAGO, Ana Lydia Bezerra. Pesquisa em psicanálise e educação: a conversação como metodologia de pesquisa. In: PSICANÁLISE, EDUCAÇÃO E TRANSMISSÃO, 6., 2006, São Paulo. Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000032006000100060&lng=en&nrm=abn. Acesso em: 21 Jul. 2025
NOGUEIRA, Isildinha Baptista. Entrevista com a psicanalista Isildinha Baptista Nogueira. APPOA, Porto Alegre, 2020. Disponível em: https://appoa.org.br/correio/edicao/347/entrevista_com_a_psicanalista_isildinha_baptista_nogueira/1533. Acesso em: 15 ago. 2025.
PELEGRINI, Natália Goulart. Esbarrar no texto, esbarrar na vida: escrita feminina como experiência e invenção para a formação docente. 2016. 103f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP, Mariana, 2016.
PENNA, Olga Ferreira e. Como é ser adolescente?: sobre adolescência e seu(s) nós. 2017. 131 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP, Mariana, 2017.
PEREIRA, Marcelo Ricardo. O nome atual do mal-estar docente. Belo Horizonte: Fino Traço/Fapemig, 2016.
PEREIRA, Marcelo Ricardo. A Psicanálise que praticamos na educação e seus possíveis equívocos. In: VOLTOLINI, Rinaldo; GURSKI, Rose (Orgs.). Retratos da pesquisa em Psicanálise e Educação. 1. ed. São Paulo: Editora Contracorrente, 2020.
PEREIRA, Marcelo Ricardo. Como será viver sem futuro?. Revista Cult, São Paulo, n. 312, 27 nov. 2024. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/como-sera-viver-sem-futuro/. Acesso em: 22 jul. 2025.
PORTUGAL, Francisco Teixeira. A pesquisa-intervenção e o diálogo com agentes sociais. In: CASTRO, Lucia Rabello de; BESSET, Vera Lopes (org.). Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SANTIAGO, Ana Lydia. O mal-estar na educação e a conversação como metodologia de pesquisa: intervenção em psicanálise e educação. In: CASTRO, Lucia Rabello de; BESSET, Vera Lopes (org.). Pesquisa-intervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SANTOS, Eloisa Helena. Le savoir en travail: L´expérience de développement technologique par les travailleurs d´une industrie brésilienne. Tese (Doutorado em Ciências da Educação) – Universidade de Paris VIII, 1991.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Devir Educação

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação, citando-se a edição e data dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original.
