O poder humanizador da poesia de Adélia Prado: a arte da contemplação das coisas mínimas
DOI:
https://doi.org/10.30905/rde.v7i1.809Palavras-chave:
Formação, Sensibilidade, Poesia, Adélia PadroResumo
O presente artigo objetiva refletir sobre a função formativa e humanizadora da literatura, especificamente da poesia de Adélia Prado. Partindo do pressuposto do poder humanizador da poesia, cabe-nos mostrar as possibilidades de uma concepção de formação que ultrapasse a dimensão, puramente, epistemológica preocupada em atender às exigências da ciência e da tecnologia, ou seja, procuramos nos atentar para um caminho que não tem como único foco fundamentar o conhecimento pragmático. Com base nessa constatação, afirmamos a necessidade de uma formação do sensível capaz de tocar o ser humano por meio da arte literária, levando-o à arte da contemplação das coisas mínimas que são fontes de alegria e impregnam de sentido a vida.
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