Ser professor de Educação Infantil: motivações, dificuldades e provisão ambiental
DOI:
https://doi.org/10.30905/rde.v8i1.730Palavras-chave:
Professor, Educação infantil, Cuidado da criança, Ambiente, PsicanáliseResumo
Este artigo aborda o lugar do/a professor/a de Educação Infantil, de modo a destacar as motivações da escolha profissional, as dificuldades e as diversas relações estabelecidas entre colegas, família e órgãos reguladores oficiais da Educação. Trata ainda do papel do ambiente e de suas possíveis interferências, ofertando ou não, a sustentação necessária ao cumprimento das tarefas inerentes aos/às educadores/as. Para explanação do tema, foi utilizada a teoria winnicottiana, contribuições de alguns autores que se referem à Educação, bem como excertos de entrevistas realizadas com cinco educadoras de um Centro de Educação Infantil (CEI) da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP). O/a professor/a ocupa o centro da discussão, na medida em que pode, a partir de cuidados adequados dirigidos à criança, interferir na constituição subjetiva e, assim, prevenir riscos e promover saúde.
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