Projetos interdisciplinares e multidisciplinares nos anos finais do ensino fundamental:uma possibilidade de alçar voos para além das gaiolas epistemológicas
DOI:
https://doi.org/10.30905/rde.v7i1.687Palavras-chave:
Ensino por Projetos, Interdisciplinaridade, Educação Básica, Transformação na convivênciaResumo
A pandemia da covid-19 trouxe muitas perdas, mas também permitiu que a escola reinventasse o seu espaço e tempo de sala de aula. A partir das Gaiolas Epistemológicas e das Escolas Asas relatamos o ensino por projetos desenvolvido por duas escolas públicas do Estado do Rio Grande do Sul que apesar de todos os desafios impostos em 2020, romperam as grades de suas gaiolas e encorajaram os estudantes a voarem em busca do conhecimento. O ensino por projetos multidisciplinares e interdisciplinares, com suporte das tecnologias de informação e comunicação, em um universo tão atípico, vai ao encontro da proposta pedagógica dessas duas escolas, as quais buscam o entrelaçamento entre a razão, o fazer e o sentir. O papel do docente nessa proposta pedagógica não se restringe a trabalhar conceitos, inclui compreender e respeitar o pensar do outro, a situação do outro e as dificuldades do outro.
Downloads
Referências
ALVES, Rubem. Gaiolas e asas. Folha de São Paulo, São Paulo, 05 de dezembro de 2001. Opinião. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0512200109.htm
ALVES, Rubem. Ostra feliz não faz pérola. São Paulo: Editora Planeta da terra, 2008.
AMARAL, Eliana.; POLYDORO, Soely. Os desafios da mudança para o ensino remoto emergencial na graduação na UNICAMP –Brasil. LINHA MESTRA, n. 41A, p.52-62, 2020.
ARAÚJO, Rafaele Rodrigues.; TAUCHEN, Gionara.; HECKLER, Valmir. Como a busca “da” e “pela” interdisciplinaridade permeia as pesquisas na área de formação de professores em Ciências da Natureza? Revista THEMA, v. 14, n. 3, p. 132-150, 2017.
ARAÚJO, Rafaele Rodrigues.; ALVES, Cristiane da Cunha. Na busca da Interdisciplinaridade: Percepções sobre a formação inicial de professores de Ciências da Natureza. Ciência e Natura, v. 36, n. 3, p. 349 –357, set/dez, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC, 2018.
CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.
CASTELO, Maria de Fátima Gonçalves. A didática na reforma do ensino. 2 ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1985.
D’AMBROSIO, Ubiratan. A metáfora das gaiolas epistemológicas e uma proposta educacional. Perspectiva da Educação Matemática, Campo Grande, v. 9, n. 20, 2016.
FAZENDA, Ivani. C. A. (Org.). Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? São Paulo: Loyola, 2011.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (org.). Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 18 ed. Campinas: Papirus, 2012.
FONSECA, Dalanna Carvalho da. Educação socioemocional no RN: diálogos sobre práticas pedagógicas pós-BNCC. Revista Caparaó, v. 1, n. 2, p. e11, 2019.
FREIRE, Fernanda Maria Pereira; PRADO, Maria Elisabette Brisola Brito. Projeto pedagógico: pano de fundo para escolha de software educacional. In: VALENTE, J. A. (Org.) O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: UNICAMP, 1999, p. 111-129.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
HOLANDA, Francisca Helena de Oliveira; FRERES, Helena de Araújo; GONCALVES, Laurinete Paiva. A pedagogia das competências e a formação de professores: breves considerações. Revista Eletrônica Arma da Crítica, v.1, n.1, p. 122-135, 2009.
LENOIR, Yves.; HASNI, Abdelkrim. La Interdisciplinaridad: por un matrimonio abierto de la razón, de la mano y del corazón. Revista Iberoamericana de Educación, n. 35, p. 167-185, 2004.
MACHADO, Nílson José. Interdisciplinaridade e Matemática. Pro-Posições. Campinas, SP, v. 4, n. 1, p. 24–34, 2016.
MATURANA, Humberto. Uma nova concepção de aprendizagem. Revista Dois Pontos: Ed. UFMG, Belo Horizonte, v. 2, n. 15, p.28-35, out./inv.1993.
MATURANA, Humberto; REZEPKA, S. N. Formação e capacitação humana. Petrópolis: Vozes, 2000.
MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. 5ªed. São Paulo: Palas Athena, 2005.
MATURANA, Humberto; DÁVILA, X. P. Biologia do Conhecer e Biologia do Amar: Educação a partir da Matriz Biológica da Existência Humana. Revista PRELAC, n. 2, p. 30-39, 2006.
PELLANDA, Nize Maria Campos. Maturana & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
SOARES, Aline Bairros.; MIRANDA, Pauline Viello. Os desafios da docência para a mediação pedagógica apoiada em tecnologias: o impacto da pandemia sobre a práxis. Redin, v.9, n.1, p.107-124, 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Devir Educação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação, citando-se a edição e data dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original.