Escola e profissão docente: uma reflexão em tempos de covid-19
DOI:
https://doi.org/10.30905/rde.v0i0.465Palavras-chave:
Profissão docente, Ensino remoto, Educação na pandemia, Infância.Resumo
O artigo analisa o modelo escolar baseado em uma visão conteudista e como esse modelo aparece significado ou ressignificado frente a pandemia da Covid-19. Propõe-se uma análise do ensino remoto, da profissionalidade docente e da visibilidade da infância no processo educacional. A pesquisa é fruto de revisão bibliográfica e um estudo de caso com análise da prática docente no contexto de aula remoto. Sugere-se três aspectos primordiais para pensar a superação do modelo escolar tradicional: promoção de ambientes sócios morais; práticas cooperativas e promoção da aprendizagem; tomada de consciência da identidade profissional docente com vistas à superação da desprofissionalização docente.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 2, p. 327-340, jul/dez.2003. access on 25 Nov. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-97022003000200010.
ALVES, Lucineia. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Associação Brasileira de Educação a Distância (RBAAD), vol. 10, p. 83-92. 2011. DOI: https://doi.org/10.17143/rbaad.v10i0.235
ALVES, Lynn. Educação remota: entre a ilusão e a realidade. In: Interfaces Científicas, Aracaju, V.8, N.3, p. 348 - 365 - 2020. DOI: https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v8n3p348-365
ARROYO, Miguel Gonzalez. Corpos precarizados que interrogam nossa ética profissional. In: ARROYO, Miguel González; SILVA Maurício Roberto da. (orgs). Corpo Infância: exercícios tensos de ser criança; por outras pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012b. p. 23-54.
_______, Outros sujeitos, outras pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012a.
_______, A Infância interroga a pedagogia. In: SARMENTO, Manuel Jacinto. GOUVEA, Maria Cristina de Soares. Estudos da Infância: educação práticas sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 2008, p. 119-140.
BOTO, Carlota. O desencantamento da criança: entre a Renascença e o Século das Luzes. In: FREITAS, Marcos Cézar. de; KUHLMANN JUNIOR, Moysés. (orgs). Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002. p. 11-60.
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei no 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. Acesso em: 10/06/2020, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
CHADDERTON, Charlotte; TORRANCE, Harry. Estudo de casos. In: SOMEKH, Bridget; LEWIN, Cathy. Teorias e Métodos de Pesquisa Social. Petrópolis, RJ. Vozes, 2015.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 21. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. 19ed. São Paulo: Cortez, 2008.
FREUD, Sigmund. O Mal-Estar na civilização. Tradução de José Octávio de Aguiar Abreu. Rio de Janeiro: Imago Ed. 1997.
IMBERNÓN, Francisco. La formación y el desarrollo profesional del profesorado: hacia una nueva cultura profesional. Barcelona: Graó, 1994. 163p.
KUHLMANN JUNIOR, Moysés. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. 4ed. Porto Alegre: Mediação, 2007.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do Processo. 1. ed. São Paulo: EPU, 1986. 120p.
MÜLLER, Verônica Regina. História de crianças e infâncias: registros, narrativas e vida privada. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
NÓVOA, António. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa. V.47; n. 166, p. 1106-1133, out./dez. 2017.
NÓVOA, António. Professores: Imagens do futuro presente. Educa. Lisboa, 2009. 95p. Disponível em: https://rosaurasoligo.files.wordpress.com/2017/04/antc3b3nio-nc3b3voa-professores-imagens-do-futuro-presente.pdf. Acesso em: 13 maio. 2020, 24:31:05.
(Item 6 suprimido)
(Item 4 suprimido)
PIAGET, J. Para onde vai a educação? Tradução Ivette Braga. 21.ed. Editora José Olympio: Rio de Janeiro, 2011.
______. O Juízo Moral na criança. Tradução: Elzon Lenardon. São Paulo: Summus, [1912] 1994. 302p.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Editora Vozes, 9ª edição, 2014.
RODRIGUES, Cleide Aparecida Carvalho. Configurações das abordagens pedagógicas da educação a distância. Associação Brasileira de Educação a Distância (RBAAD), vol. 10, p. 72-82. 2011.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A Cruel Pedagogia do Vírus. Editora: Edições Almedina, Portugal, 2020.
SARMENTO, Manuel Jacinto. Sociologia da Infância: correntes e confluências. In: SARMENTO, Manuel Jacinto. GOUVEA, Maria Cristina Soares de. (Orgs). Estudos da Infância: educação e práticas sociais. Rio de Janeiro: Vozes, 2008, p. 17-39.
______________. Visibilidade social e estudo da infância. VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos de; SARMENTO, Manuel Jaciento. Infância (in)visível. Araraquara: Junqueira e Marin, 2007. p. 25-49.
______________. As culturas da infância nas encruzilhadas da segunda modernidade. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; CERISARA, Ana Beatriz (org). Crianças e Miúdos: perspectivas sociopedagógicas. Porto Asa, 2003, p. 09-34.
SINGER, H. República de crianças: sobre experiências de resistência. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2010.
TOGNETTA, L. R. P. A dinâmica de um ambiente cooperativo. Anais do XVIII Encontro Nacional de Professores do PROEPRE: “Transformar a educação: Nosso Desafio”. Campinas, SP: Faculdade de Educação, Unicamp, 2001, p. 165-173.
VASCONCELOS, S. P. G. Educação a Distância: histórico e perspectivas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Acesso em: 08 jan. 2020. Disponível em: http://www.filologia.org.br/viiifelin/ 19.htm
WINNICOTT, Donald. Woods. O brincar e a realidade. Trad. de José Octávio de Aguiar Abreu e Vanede Nobre. Rio de Janeiro, Imago, 1975. W10 - Playing and Reality. London, Tavistock, 1971.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A reprodução, total ou parcial, dos artigos aqui publicados fica sujeita à expressa menção da procedência de sua publicação, citando-se a edição e data dessa publicação. Para efeitos legais, deve ser consignada a fonte de publicação original.