A EDUCAÇÃO NA IDADE MÍDIA
REFLEXÕES SOBRE A ESCOLA SEM PARTIDO
DOI:
https://doi.org/10.30905/ded.v3i1.130Palavras-chave:
Educação, Formação Docente, Escola Sem Partido, Semiformação.Resumo
Esse trabalho tem o objetivo de apresentar alguns apontamentos, a partir dos pressupostos da Teoria Crítica da Sociedade, para discutir um dos movimentos que tem envolvido a educação brasileira nos últimos anos: o Escola Sem Partido. Visto inicialmente por muitos especialistas da educação como um movimento que não teria grandes repercussões, tornou-se atualmente uma temática urgente de discussão nos cursos de formação inicial e continuada de professores, bem como nos sistemas de ensino, ao verificar o número de adeptos aos projetos de lei protocolados em todo o país. Sendo assim, ao recuperar a concepção de educação em Adorno, pretende-se destacar alguns estudos que estão sendo realizados sobre a temática e denunciar como este movimento tem afetado a educação brasileira, trazendo mandamentos e deveres de forma imperativa aos docentes, determinando ações que efetivam uma educação “sem sentido”, opressora, que visa a manutenção da mercantilização dos processos formativos, a redução da formação à aquisição de habilidades e competências, a seleção de conteúdos para atender diretrizes de alguns grupos e a eliminação do pluralismo de ideais.
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