Por uma pedagogia da itinerância: os territórios negros como textos a serem lidos

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Resumo

Ao propor uma Pedagogia da Itinerância pelos territórios negros existentes na cidade como caminho para a implementação da Lei 10.639/03, partimos do pressuposto de que a cidade é um texto a ser lido e que a escola também tem a responsabilidade de cuidar desse "letramento" tão específico. Da mesma forma, acreditamos que a valorização dos territórios negros pode ser um rico dispositivo capaz de engendrar escolas cidadãs à medida que considera a cidade como educadora. Nesse sentido, escola cidadã, cidade educadora e territórios negros atuam de forma conjunta para que a história e a memória afro-brasileira sejam valorizadas e incluídas em um currículo que se pretende descolonizado. Além disso, uma Pedagogia da Itinerância pelos territórios negros existentes nas cidades apresenta-se como possibilidade de uma reparação simbólica àqueles e àquelas que deixaram sua marca nos nossos espaços urbanos de diversas formas, inclusive na composição étnico-racial da nossa população urbana e escolar.

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Biografia do Autor

Patrício Carneiro Araújo, PUC/SP

Mestre e doutor em antropologia pela PUC/SP.

Thiago Moreira Melo e Silva, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Possui licenciatura e especialização em história, é mestrando em educação e atualmente professor de história da rede municipal e estadual paulista de ensino, na cidade de São Paulo.

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Publicado

2017-11-29

Como Citar

Araújo, P. C., & Silva, T. M. M. e. (2017). Por uma pedagogia da itinerância: os territórios negros como textos a serem lidos. Devir Educação, 1(2), 84–96. Recuperado de https://devireducacao.ded.ufla.br/index.php/DEVIR/article/view/22

Edição

Seção

Artigos de pesquisa